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Foto: EBC |
Antes de se tornar público, o conteúdo integral da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deve ficar em sigilo por algumas semanas. Antes de levantar o sigilo dos autos, a PGR (Procuradoria-Geral da República) entende que é necessário “amarrar pontas soltas” na história contada por Machado.
Machado gravou conversas divulgadas nesta semana pela Folha, levantando suspeitas de que a cúpula do PMDB teria tentado obstruir o avanço da Operação Lava-Jato, que apura a corrupção na Petrobras.
Um integrante do governo estima que a delação pode fazer um estrago ainda maior em Brasília se revelar nomes de autoridades que receberam dinheiro.
“Estrago”
A colaboração do ex-presidente da Transpetro foi fechada em tempo recorde. Ele procurou o Ministério Público há cerca de um mês, quando já tinha as gravações em mãos.
O acordo – homologado na terça-feira pelo STF (Supremo Tribunal Federal) – complica muito a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estimam fontes ligadas à força-tarefa.
Ele foi um dos interlocutores grampeados por Machado, a exemplo do senador Romero Jucá (RR) e do ex-presidente José Sarney (MA), ambos também peemedebistas.(O SUL)
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