Abelhas Sem Ferrão o novo pet no Brasil

Nomes como Alex Atala, Isabel Lenza e Marcelo Tas estão entre os criadores; no caso de especialistas, mel vai parar nos endereços gastronômicos da cidade de São Paulo.

Jataí, mandaçaia, mirim… Esses são nomes de abelhas nativas ( ASF) , cada vez mais familiares para um grupo de moradores da cidade. Ainda que diversas espécies, todas sem ferrão, se adaptem a áreas urbanas sem esforço do homem — instalam-se em postes e árvores ocas ou em buracos de muros, por exemplo —, esses criadores cuidam dos insetos em casa, como se fossem animais de estimação.

Ao mesmo tempo que ajudam a preservar as espécies, de papel fundamental na polinização de plantas, colaboram para o equilíbrio do meio ambiente.

“As abelhas promovem uma mudança no comportamento das pessoas que vivem nas metrópoles. Trazem uma consciência maior sobre nosso ecossistema natural”, acredita o biólogo Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e membro do comitê científico da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A).

“O contato com a terra e com os insetos me faz voltar às origens. Eu me tornei um roceiro urbano”, brinca o apresentador Marcelo Tas, paulista de Ituverava, que desde agosto cria jataís.“Para a melhor alimentação delas, troquei as plantas e flores por opções nativas”, diz Tas, que usa o telhado verde de seu estúdio no Jardim Paulistano.

O que é abelhas sem ferrão ( ASF )

Os meliponídeos, que chamamos popularmente as abelhas sem ferrão, abelhas nativas ou abelhas indígenas, são abelhas sociais que vivem em colônias e caracterizam-se por apresentar o aparelho ferroador atrofiado.

Existem no mundo aproximadamente 400 espécies dessas abelhas, no Brasil aproximadamente 300 espécies.

Segundo a Epagri, em Santa Catarina ocorrem naturalmente pelo menos 35 espécies, porém por ter exigências específicas em relação às condições climáticas, muitas espécies são encontradas somente em determinadas regiões.

Abelhas Sem Ferrão ( ASF ) o novo pet no Brasil

Abelhas sem Ferrão ou Melíponas que cada vez mais pessoas têm adquirido o hábito de criar em casa como um “eco pet”. Apesar da prática começar a se popularizar, a criação de espécies nativas exige cuidados e uma consciência ecológica para evitar problemas a longo prazo.

Esta se tornando um opção em Quintais, jardins e negócios socioambientais.

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