A primeira edição do Encontro Abelheiro evidenciou várias potencialidades da cadeia produtiva da criação de abelhas. Realizado nos dias 3, 4 e 5 de novembro na Acapesu, em Carazinho-RS, o evento é considerado um sucesso pela comissão organizadora, que agora começa a planejar a próxima edição, que deve ocorrer em 2024.
A comissão organizadora realizou uma coletiva de imprensa de encerramento da programação no final da tarde deste domingo (5), onde apresentou os números do evento. O grande destaque foi a movimentação financeira proporcionada pelo Encontro Abelheiro, que gerou R$ 350 mil em negócios durante os três dias de programação.
Foram mais de 70 expositores reunidos e um público de cerca de 3,5 mil pessoas passou pela Acapesu durante os três dias de evento. “Esses números nos surpreendem positivamente e nos deixam muito felizes. Queremos agradecer a todos que contribuíram com esse evento. O Encontro Abelheiro evidenciou para todo o público a grande importância da criação de abelhas”, afirma César Souza, presidente da comissão organizadora.
O Encontro Abelheiro é uma idealização da Védera em co-realização com o governo municipal de Carazinho e com a União Carazinhense de Apicultores e Meliponicultores (Ucapi). Uma vasta programação de oficinas, conversas técnicas, rodadas de negócios, venda e degustação de mel foram alguns dos atrativos do evento.
– A oficina de gastronomia foi uma das atrações mais visitadas pelo público e para o ano que vem deveremos ampliar esse espaço. As oficinas práticas também tiveram grande atenção dos visitantes e estamos analisando a possibilidade de também aumentar as oficinas em 2024. A interação entre todos os expositores ao longo do evento foi outro grande destaque – comenta Souza.
A comissão organizadora valoriza o Encontro Abelheiro como evento de negócio e oportunidade de aproximar contatos entre diferentes integrantes da cadeia produtiva das abelhas. “O Encontro Abelheiro teve um grande mérito que foi aproximar pesquisadores e produtores. Nos foi lançado um desafio e na próxima edição deveremos ter uma programação que aborde a importância da apicultura e da meliponicultura de precisão”, revela Souza.