Segurança na Secagem de Grãos: Como Evitar Incêndios e Prejuízos com Tecnologia e Boas Práticas

Em muitas propriedades rurais, cooperativas ou empresas cerealistas a unidade de armazenagem é composta por um secador e um ou mais silos de grãos. Pelas condições de clima que tem no Brasil, os grãos, quando saem da lavoura, nem sempre estão no nível de umidade adequado para serem guardados. Por isto eles precisam sempre passar pelo processo de secagem, a fim de baixar o índice de umidade.

Secadores são tão importantes quanto os silos por cumprirem a função de colocarem os grãos dentro dos padrões desejados. Mas, são também uma fonte de risco de incêndio muito grande. “Por isto é preciso ter muita atenção com este equipamento e o processo de secagem” alerta Everton Rorato, diretor comercial da PCE Engenharia. Conforme ele, impurezas acumuladas no interior do secador, operação com temperaturas muito elevadas fora do especificado pelos fabricantes, falta de monitoramento de como ele está operando, variações na velocidade do ar e arraste de fagulhas de fogo que podem vir da fornalha, por exemplo, são os fatores mais comuns que provocam incêndios na unidade de secagem e a perda, tanto do equipamento quanto dos grãos que estão lá dentro. “O que significa, ao final, um prejuízo bastante grande”, afirma Rorato.

De acordo com o engenheiro, medidas para contornar o problema existem e não são difíceis de serem tomadas. Na visão de Rorato é preciso desenvolver um procedimento que determine uma limpeza periódica e realizar uma parada para inspeção e limpeza caso necessário. Deve também realizar uma operação eficiente na etapa da máquina de limpeza para remover ao máximo impurezas oriundas da lavoura. E monitorar o ambiente interno 24 horas. “Também não podemos esquecer de capacitar todo o pessoal que vai operar o sistema para que conheçam todo o funcionamento da máquina e possam gerenciá-la a fim de evitar qualquer problema grave que possa prejudicar a integridade do grão, o que levaria a prejuízos irrecuperáveis”, indica Rorato.

Outra medida que ele recomenda é adotar a automação dos quadros de comando, assim o setor responsável pela operação dos secadores pode programar por completo o processo de secagem sem necessitar estar a todo o momento indo checar o equipamento. “A PCE desenvolveu um sistema que permite hoje, inclusive, monitorar o funcionamento a distância, como temperaturas, pressões de trabalho, fluxo de descarga e outros itens, tanto em uma sala de controle quanto via celular, resultando em otimização de tempo e diminuição de riscos” finaliza Rorato.

 Sobre a Empresa: A PCE Engenharia de Montagem é uma empresa de engenharia elétrica com 19 anos de experiência, focada principalmente em automação, termometria e painéis de controle. Oferece soluções personalizadas desde o projeto até a execução da parte elétrica. Estabelecida em Panambi, RS, possui 70 funcionários e atua nos segmentos de pós-colheita, industrial no fornecimento de instalações e painéis elétricos e no setor naval.

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